Terrorismo? Especialistas pedem cautela na classificação do ataque travado em Lisboa
Ataque travado, inédito em Portugal, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa pode não ter motivações ideológicas, essenciais para se falar em terrorismo, dizem peritos. Presidente do OSCOT entende que qualificação possa ter sido utilizada numa óptica de “prevenção criminal”. “Portugal tem uma forma bastante ampla de usar o termo ‘terrorismo’”, aponta Diogo Noivo, lembrando o caso da academia do Sporting, em Alcochete.
O ataque que um jovem português de 18 anos estaria a preparar para acontecer, esta sexta-feira, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi classificado pela Polícia Judiciária como uma “acção terrorista”. Ao PÚBLICO, especialistas alertam, porém, que o caso pode não ser terrorismo, por, eventualmente, não ter por trás uma motivação ideológica.
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O ataque que um jovem português de 18 anos estaria a preparar para acontecer, esta sexta-feira, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi classificado pela Polícia Judiciária como uma “acção terrorista”. Ao PÚBLICO, especialistas alertam, porém, que o caso pode não ser terrorismo, por, eventualmente, não ter por trás uma motivação ideológica.