Bis de Diogo Jota reforça posição do Liverpool
“Reds” não desarmam na perseguição ao Manchester City, enquanto Wolverhampton de Bruno Lage cede em casa frente ao Arsenal.
Com o Chelsea concentrado no Mundial de clubes, o Liverpool aproveitou o confronto com o Leicester — o último adversário a vergar os “reds” na Liga inglesa — para manter o comandante isolado Manchester City em alerta e ainda reforçar a vice-liderança da Premier League. Tudo graças ao instinto goleador do internacional português Diogo Jota, autor dos dois golos que ditaram o triunfo da equipa de Jürgen Klopp (2-0).
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Com o Chelsea concentrado no Mundial de clubes, o Liverpool aproveitou o confronto com o Leicester — o último adversário a vergar os “reds” na Liga inglesa — para manter o comandante isolado Manchester City em alerta e ainda reforçar a vice-liderança da Premier League. Tudo graças ao instinto goleador do internacional português Diogo Jota, autor dos dois golos que ditaram o triunfo da equipa de Jürgen Klopp (2-0).
O técnico alemão iniciou o desafio com o colombiano ex-FC Porto Luis Díaz no “onze” titular e com o finalista vencido da Taça das Nações Africanas, Mohamed Salah, no banco... onde nem sequer esteve o rei da CAN Sadio Mané.
Apesar dos condicionalismos, o Liverpool não sentiu problemas para se impor, dominar e vencer, embora o resultado só tivesse ficado fechado nos minutos finais.
Depois da estreia com uma assistência, Díaz esteve em destaque com algumas iniciativas suficientes para levantarem as bancadas de Anfield. Apesar de tudo, foi a consistência e a veia letal de Diogo Jota a fazerem a diferença. Com o terceiro bis da temporada, o português chegou aos 12 golos na Liga e aos 17 na época, em que continua a desempenhar papel crucial, tendo deixado o Liverpool a nove pontos do Manchester City, mas com um jogo a menos do que os campeões ingleses.
Salah ainda foi a jogo na meia hora final, tendo desestabilizado a organização do Leicester e ameaçado marcar neste regresso após participação na CAN. Porém, depois de ter indicado o caminho, Jota fechou as contas com um golo de puro oportunismo.
Menos sorte tiveram os portugueses do Wolverhampton. Vinda de três triunfos consecutivos para o campeonato, a equipa de Bruno Lage saiu derrotada (0-1) frente ao Arsenal, que não vencia há cinco partidas.
O Wolverhampton iniciou o jogo com cinco portugueses no “onze”, mas foi o guarda-redes José Sá a protagonizar o momento mais dramático da noite, num mergulho em que o defesa Gabriel Magalhães (25’) foi mais rápido. O lance deixou o português “amarrotado” na sequência do choque inevitável com o adversário, mas o videoárbitro não encontrou motivos plausíveis para anular o golo dos londrinos, que ainda viram o VAR anular um golo à equipa da casa.
Em suma, o Arsenal ascendeu ao quinto lugar, por troca com o Manchester United, ambos com 39 pontos, mas com os “gunners” a poderem afastar-se caso vençam os dois jogos em atraso. Depois de ter recebido o prémio de treinador do mês, o técnico do Wolverhampton manteve o oitavo lugar, dispondo igualmente de dois jogos para se posicionar melhor na tabela.
Em contexto de Taça, depois de ter afastado o Real Madrid no último fôlego, o Athletic Bilbau recebeu o Valência em San Mamés em partida da primeira mão das meias-finais da Taça do Rei. Raúl García colocou os bascos na frente a menos de dez minutos do intervalo (37’), mas a equipa do internacional português Gonçalo Guedes haveria de igualar na segunda parte (65’), numa emenda de Hugo Duro após defesa incompleta de Julen Agirrezabala. Tudo empatado, portanto, para o jogo decisivo, em Valência.
Em Itália, nos quartos-de-final da Taça, a Juventus cumpriu (2-1) ante o Sassuolo graças a um autogolo de Ruan (88’), depois de Dybala (3’) ter adiantado os locais e Traoré (24’) igualado. Em frente segue ainda a Fiorentina, com triunfo (2-3) em Bérgamo, frente à Atalanta, consumado aos 90+3’, já quando estava reduzida a dez jogadores.