Terry Gilliam, Ricardo Araújo Pereira e Markl vão ao Colombo: “Não gosto, quando o humor está sob ameaça”
Progressismo ou obscurantismo? “É óptimo ser Terry Gilliam?” Perguntas de três humoristas à conversa na antestreia do filme maldito O Homem Que Matou Dom Quixote. Um cinema esgotado para falar dos Monty Python, claro, de filmes e de humor.
Ir ao cinema tem o seu quê de religioso, defende o Monty Python Terry Gilliam. Ir ao Colombo é uma expressão de peregrinação que contamina algum do país em que o realizador decidiu rodar parte do seu filme maldito, O Homem Que Matou Dom Quixote, que finalmente se estreia em Portugal dia 17. E foi num cinema do Colombo que Gilliam esteve na quarta-feira à noite com Ricardo Araújo Pereira e Nuno Markl, a conversar com matizes religiosos sobre fazer e ver cinema e, claro, os limites do humor na era da chamada “cancel culture”. “Em Londres, quando vejo pessoas a ver Star Wars no telefone, quero matá-las”, riu-se Gilliam. “Não gosto, quando o humor está sob ameaça, porque acho que é o nosso sentido mais importante”, disse o realizador, mais sério.
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Ir ao cinema tem o seu quê de religioso, defende o Monty Python Terry Gilliam. Ir ao Colombo é uma expressão de peregrinação que contamina algum do país em que o realizador decidiu rodar parte do seu filme maldito, O Homem Que Matou Dom Quixote, que finalmente se estreia em Portugal dia 17. E foi num cinema do Colombo que Gilliam esteve na quarta-feira à noite com Ricardo Araújo Pereira e Nuno Markl, a conversar com matizes religiosos sobre fazer e ver cinema e, claro, os limites do humor na era da chamada “cancel culture”. “Em Londres, quando vejo pessoas a ver Star Wars no telefone, quero matá-las”, riu-se Gilliam. “Não gosto, quando o humor está sob ameaça, porque acho que é o nosso sentido mais importante”, disse o realizador, mais sério.