No Sado, removeu-se um cabo de nylon para não continuar a ceifar a pradaria

Esta quarta-feira de manhã, um cabo que estava a destruir a pradaria marinha de Soltróia, no estuário do Sado, foi removido. Em Março, vai iniciar-se o processo de restauro deste habitat que alberga, entre outros organismos, os emblemáticos cavalos-marinhos.

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“Já está solto!” – este foi o grito de alerta de um dos mergulhadores profissionais que esta quarta-feira de manhã removeram um cabo com cerca de 200 metros assente na pradaria de Soltróia, uma das que se encontram no estuário do Sado. De uma outra embarcação em frente à dos mergulhadores, Raquel Gaspar nem conseguia esconder o entusiasmo e bradou: “Estamos aqui para vos ajudar a transportar o cabo. Obrigada por tornarem este sonho realidade.” Antes de levar o cabo para terra, a bióloga marinha teve de comunicar com quem estava em terra a aguardá-lo. “Diz ao pessoal que o cabo vai chegar”, transmitiu efusivamente por telemóvel a co-fundadora da organização não-governamental Ocean Alive, que dinamizou esta acção. E os mergulhadores lá continuavam a puxar o tal cabo repleto de algas – e não só – para dentro da sua embarcação.

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“Já está solto!” – este foi o grito de alerta de um dos mergulhadores profissionais que esta quarta-feira de manhã removeram um cabo com cerca de 200 metros assente na pradaria de Soltróia, uma das que se encontram no estuário do Sado. De uma outra embarcação em frente à dos mergulhadores, Raquel Gaspar nem conseguia esconder o entusiasmo e bradou: “Estamos aqui para vos ajudar a transportar o cabo. Obrigada por tornarem este sonho realidade.” Antes de levar o cabo para terra, a bióloga marinha teve de comunicar com quem estava em terra a aguardá-lo. “Diz ao pessoal que o cabo vai chegar”, transmitiu efusivamente por telemóvel a co-fundadora da organização não-governamental Ocean Alive, que dinamizou esta acção. E os mergulhadores lá continuavam a puxar o tal cabo repleto de algas – e não só – para dentro da sua embarcação.