“Prioridade do dia” da Vodafone foi recuperação do serviço fixo de voz

Operadora continua a restabelecer a operação depois do ciberataque de segunda-feira e diz que sustentabilidade do serviço de dados móveis sobre a rede 4G está a “evoluir favoravelmente”.

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Empresa assegura não haver indícios de que os dados pessoais dos seus clientes tenham sido comprometidos Reuters/Neil Hall

Os trabalhos de restabelecimento da operação da Vodafone Portugal depois do ciberataque de segunda-feira à noite focaram-se esta quarta-feira na estabilização da rede e na “recuperação do serviço de voz fixa”, indicou a empresa presida por Mário Vaz.

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Os trabalhos de restabelecimento da operação da Vodafone Portugal depois do ciberataque de segunda-feira à noite focaram-se esta quarta-feira na estabilização da rede e na “recuperação do serviço de voz fixa”, indicou a empresa presida por Mário Vaz.

Essa foi “a prioridade do dia de hoje [quarta-feira, dia 9 de Fevereiro]”, avançou a empresa em comunicado, garantindo que o restabelecimento do serviço fixo de voz, que é especialmente relevante para os clientes empresariais, foi iniciado de “forma gradual” a partir da hora de almoço e “tem vindo sustentadamente a ganhar estabilidade”.

Em consequência do ataque criminoso, foram também afectados os canais de comunicação do serviço de apoio a clientes. A empresa revelou que alguns destes canais já foram restabelecidos, mas há ainda “constrangimentos” e “instabilidade”.

Quanto ao “processo de sustentabilidade da prestação do serviço de dados móveis” assente sobre a rede 4G, a Vodafone assegura que tem “estado a evoluir favoravelmente”.

Os clientes da televisão paga da empresa também têm estado a sentir perturbações no serviço, embora este não tenha sido directamente afectado pelo ataque terrorista.

Os “trabalhos em curso e as interligações entre sistemas” causaram instabilidade que está em “fase final de resolução, com um número já bastante residual de clientes afectados”.

Segundo os dados da Vodafone, foram afectados por este ataque cerca de quatro milhões de clientes, mas a empresa mantém que “não existem indícios de que os dados pessoais dos clientes tenham sido comprometidos”.