Final para o Chelsea, aplausos para o Al Hilal
Londrinos vencem por 1-0 e vão decidir título mundial de clubes com o Palmeiras de Abel Ferreira. Mas a equipa de Leonardo Jardim deu muita luta.
Não haverá final com dois treinadores portugueses no Mundial de clubes. Já lá estava o Palmeiras de Abel Ferreira, à espera do Al-Hilal de Leonardo Jardim, mas o campeão asiático caiu às mãos do Chelsea, sofrendo uma derrota por 1-0 na meia-final disputada em Abu Dhabi.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Não haverá final com dois treinadores portugueses no Mundial de clubes. Já lá estava o Palmeiras de Abel Ferreira, à espera do Al-Hilal de Leonardo Jardim, mas o campeão asiático caiu às mãos do Chelsea, sofrendo uma derrota por 1-0 na meia-final disputada em Abu Dhabi.
Mais uma vez, a final do Mundial de clubes será entre o campeão europeu e o campeão sul-americano, mas os londrinos não tiveram vida nada fácil perante a formação saudita muito bem orientada pelo treinador madeirense.
Com muita gente conhecida do futebol português no “onze”, como o ex-FC Porto Moussa Marega ou o ex-Sporting Matheus Pereira, o Al Hilal não fez reverência ao campeão europeu e lutou por um lugar na final até fim.
Mesmo depois de estar a perder ainda durante a primeira parte, os campeões asiáticos nunca desmoralizaram e até chegaram a ser superiores ao Chelsea na segunda parte, criando várias situações de golo na busca pelo empate.
Thomas Tuchel estava longe do banco nesta meia-final (testou positivo à covid-19), mas o Chelsea não poupou nos recursos para enfrentar a equipa de Jardim. Desde cedo assumiu o controlo da partida, aproveitando algumas falhas dos sauditas, sobretudo no sector defensivo. E foi assim que os londrinos chegaram ao golo aos 32’. Jogada de Kai Haavertz pela esquerda e bola na área, mas Yasser Al-Shahrani faz um corte defeituoso na direcção de Romelu Lukaku, que, quase dentro da baliza, fez o golo.
Os sauditas pareceram um pouco atordoados pelo golo durante o final da primeira parte, mas, na segunda, foram em busca do empate. Com Matheus a gerir o jogo, mais Ighalo e Marega em permanente movimentação, o Al Hilal criou várias oportunidades de golos.
As duas mais evidentes aconteceram aos aos 63’, com um remate de Marega após passe de Matheus, e aos 68’, um tiro de Mohammed Kanno. Em ambos, o herói foi o guarda-redes espanhol Kepa.
Jardim ainda lançou Andre Carrillo (esse mesmo, ex-Sporting e ex-Benfica) e o ex-Flamengo Michael, mas o Al Hilal não conseguiu voltar a criar perigo nos minutos finais. Terá agora de se contentar com o jogo do terceiro lugar frente aos egípicos do Al-Ahly, enquanto o Chelsea segue para a final do próximo sábado, onde terá pela frente o Palmeiras, bicampeão sul-americano. Será a segunda vez que os “blues” estão na final da competição, depois de 2012, em que foram derrotados (1-0) pelo Corinthians.