Há conflitos que ganham vida própria mesmo antes de ocorrerem, mesmo podendo nunca vir a ocorrer. É esta a sensação que vem da leitura de notícias constantes sobre a agressão da Rússia contra a Ucrânia, que antes era iminente, depois era menos iminente, e agora se tem outra vez como quase inevitável. Convirá não esquecer que, há alguns anos, promovemos com ligeireza uma alteração de poder em Kiev; e subestimámos, da mesma sorte, a mais do que previsível reação russa. O que, porém, sucede depois é só de responsabilidade russa: ocupou, de facto, parte do leste ucraniano e capturou a Crimeia.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Há conflitos que ganham vida própria mesmo antes de ocorrerem, mesmo podendo nunca vir a ocorrer. É esta a sensação que vem da leitura de notícias constantes sobre a agressão da Rússia contra a Ucrânia, que antes era iminente, depois era menos iminente, e agora se tem outra vez como quase inevitável. Convirá não esquecer que, há alguns anos, promovemos com ligeireza uma alteração de poder em Kiev; e subestimámos, da mesma sorte, a mais do que previsível reação russa. O que, porém, sucede depois é só de responsabilidade russa: ocupou, de facto, parte do leste ucraniano e capturou a Crimeia.