Chumbado três vezes, Kruz Abecasis demorou três anos até ser vice da AR

André Ventura tem contestado o facto de os outros partidos ameaçarem chumbar a eleição de um deputado do Chega para vice do Parlamento, mas isso já aconteceu com partidos do sistema.

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Kruz Abecasis durante o nono congresso do CDS, em 1990 ACÁCIO FRANCO/LUSA

O chumbo de nomes propostos para vice-presidente da Assembleia da República, como ameaça acontecer com um deputado do Chega, não é algo inédito – nem mesmo para presidente, tendo em conta o caso de Fernando Nobre em 2011. Isso já aconteceu com partidos do sistema, o CDS e o PS que, desde o início do período democrático, sempre tiveram acesso a estes cargos institucionais. Em 1995 aconteceu por três vezes com Nuno Kruz Abecassis, deputado do CDS que só conseguiu ser eleito para o cargo três anos depois, em 1998. Ao mesmo tempo, a centrista Maria Helena Santo falhou também a eleição para o cargo de secretária da Mesa.

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O chumbo de nomes propostos para vice-presidente da Assembleia da República, como ameaça acontecer com um deputado do Chega, não é algo inédito – nem mesmo para presidente, tendo em conta o caso de Fernando Nobre em 2011. Isso já aconteceu com partidos do sistema, o CDS e o PS que, desde o início do período democrático, sempre tiveram acesso a estes cargos institucionais. Em 1995 aconteceu por três vezes com Nuno Kruz Abecassis, deputado do CDS que só conseguiu ser eleito para o cargo três anos depois, em 1998. Ao mesmo tempo, a centrista Maria Helena Santo falhou também a eleição para o cargo de secretária da Mesa.