Hotel de cinco estrelas abre na estação de Santa Apolónia com chancela Sonae
Aos 156 anos, Santa Apolónia estreia hotel em parte renovada da estação lisboeta. São 126 quartos e uma homenagem aos comboios. The Editory Riverside Santa Apolónia Hotel abre portas na segunda-feira com marca hoteleira da Sonae.
O hotel da estação ferroviária de Santa Apolónia, em Lisboa, tem finalmente data oficial de abertura, após alguns atrasos por causa da pandemia: deveria abrir em Outubro, mas agora é garantido, abre a 7 de Fevereiro. Sob a chancela da marca hoteleira Editory Hotels, da Sonae Capital (do mesmo grupo que o jornal PÚBLICO), o Riverside Santa Apolónia estreia-se numa parte renovada da estação, distribuindo-se por três pisos, mais de uma centena de quartos, restaurante e bar.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O hotel da estação ferroviária de Santa Apolónia, em Lisboa, tem finalmente data oficial de abertura, após alguns atrasos por causa da pandemia: deveria abrir em Outubro, mas agora é garantido, abre a 7 de Fevereiro. Sob a chancela da marca hoteleira Editory Hotels, da Sonae Capital (do mesmo grupo que o jornal PÚBLICO), o Riverside Santa Apolónia estreia-se numa parte renovada da estação, distribuindo-se por três pisos, mais de uma centena de quartos, restaurante e bar.
Na estação inaugurada em 1865, e após um investimento anunciado de cerca de 12 milhões de euros, o hotel ocupa perto de dez mil metros quadrados na ala nascente e nos pisos superiores do corpo central do icónico edifício, recentemente regressado ao tom vermelho que ostentava até aos anos de 1990 e deixando de lado o azul.
O projecto do hotel, da Saraiva + Associados, pretende homenagear o local em que se insere, entre a temática da ferrovia e das viagens. “Com todo o seu legado, esta estação ferroviária, testemunha de grandes acontecimentos da História”, lia-se na apresentação, “é cúmplice de afectos e de emoções que não cabem em malas de viagem” – e de muita emigração. Entre as memórias salientava-se a imagética assinada por Jordi Llorella, num trabalho concretizado em fotografias feitas com câmaras pinhole, criadas “a partir do ‘objecto simbólico que são as malas de cartão’ usadas pelos migrantes”.
Por todo o hotel, é de esperar uma decoração clássica com detalhes vintage, muitos deles “inspirados nas antigas carruagens”, com os quartos a evocar a herança ferroviária. Essa temática não só percorre todos os espaços, incluindo o restaurante e bar, como chega até aos menus.
No restaurante de cozinha aberta à vista dos comensais, “a evocar uma bilheteira, com janelas” para a estação, o chef André Silva propõe pratos inspirados nas regiões alcançadas pelas “várias linhas de ligação regional” que convergem em Santa Apolónia. E o bar ao centro lembra o “interior de uma carruagem-bar”, providenciando também “uma carta de merendas” sob a mesma temática regional. A Sala Nobre é o centro de luxo do hotel, destinada a acolher eventos (até 30 pessoas).
As obras do Riverside arrancaram em 2020 e a subconcessão foi entregue à Sonae Capital após esta vencer o concurso das Infra-estruturas de Portugal (IP) em 2019 para a instalação e exploração hoteleira por 35 anos. A marca The Editory Collection Hotels foi apresentada no ano passado, abrangendo, para já, oito unidades hoteleiras – algumas já existentes e outras a abrir, casos do novo hotel de Santa Apolónia e de outro nos Aliados, Porto (o Boulevard).
Aquando da concessão, a IP adiantava ao PÚBLICO que a área do hotel “compreende a ocupação de espaços não essenciais à prestação do serviço ferroviário”.
No site da Editory, o Riverside está com promoção de abertura: desde 110 euros por noite por quarto duplo. O preço base deverá rondar 130 euros.