Carlos Queiroz levou o Egipto à final da CAN
O treinador português não viu do relvado o desempate nas grandes penalidades por ter sido expulso.
O Egipto, selecção treinada por Carlos Queiroz, apurou-se para a final da presente edição da Taça das Nações Africanas (CAN) ao derrotar nesta quinta-feira, na meia-final da prova, os Camarões, orientados por António Conceição. Após um nulo que durou os 90’ regulamentares e os 30’ do prolongamento, os egípcios foram mais fortes no desempate nas grandes penalidades, vencendo por 3-1. No jogo decisivo da competição, o Egipto defrontará o Senegal.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Egipto, selecção treinada por Carlos Queiroz, apurou-se para a final da presente edição da Taça das Nações Africanas (CAN) ao derrotar nesta quinta-feira, na meia-final da prova, os Camarões, orientados por António Conceição. Após um nulo que durou os 90’ regulamentares e os 30’ do prolongamento, os egípcios foram mais fortes no desempate nas grandes penalidades, vencendo por 3-1. No jogo decisivo da competição, o Egipto defrontará o Senegal.
Com Gianni Infantino, presidente da FIFA, na tribuna de honra do estádio Olembé, em Yaoundé, o Egipto controlou o ímpeto inicial dos homens da casa. Os Camarões estiveram perto do golo quando Ngadeu cabeceou à barra e Aboubakar quase recarregou com sucesso. E um pouco mais tarde, noutro golpe de cabeça, Ekambi obrigou Abougabal a defesa apertada.
Já o Egipto teve uma ocasião de ouro para inaugurar o marcador depois de um “atraso suicida” para o guarda-redes camaronês que isolou Salah, mas uma saída rápida da área de Onana afastou o perigo.
Já na ponta final do prolongamento, Sobhi criou muito perigo ao cruzar na direita para o interior da área dos Camarões, mas nenhum dos quatro egípcios que se encontravam dentro da área adversário foi capaz de desviar a bola para dentro da baliza.
E foi já sem Carlos Queiroz no banco - o técnico viu dois amarelos em três minutos e foi expulso (90’) - que o Egipto assegurou a presença na partida decisiva da CAN. Abougabal foi o herói da noite. O guarda-redes egípcio parou dois remates – Aboubakar foi o único camaronês a fazer golo – e viu os colegas Zizo, Abdel Monem e Lasheen acertarem no alvo.
O Egipto avança, assim, para a 10.ª final da CAN, prova que já venceu por sete ocasiões – é o recordista. Pela frente, terá um Senegal que nunca conquistou a prova.