Criança não morreu por causa da vacina contra a covid-19, revela autópsia

A autópsia à criança de seis anos que deu entrada no Hospital de Santa Maria com uma paragem cardiorrespiratória já está concluída.

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A criança deu entrada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa Diego Nery

A criança de seis anos que morreu depois de ter dado entrada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com uma paragem cardiorrespiratória não morreu por complicações relacionadas com a toma da vacina contra a covid-19.

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A criança de seis anos que morreu depois de ter dado entrada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com uma paragem cardiorrespiratória não morreu por complicações relacionadas com a toma da vacina contra a covid-19.

Esta informação é avançada pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF), que revela “terem sido concluídos os exames complementares laboratoriais e ter sido enviado para o Ministério Público, na presente data, o relatório da autópsia realizada no dia 18 de Janeiro à criança de 6 anos que deu entrada no Hospital de Santa Maria”.

E afirma: “Com o conhecimento e a anuência da Magistrada do Ministério Público titular do processo, informa-se que a morte da criança não foi devida à vacinação contra a Covid-19.”

Esta informação já chegou à família da criança e nenhum outro dado clínico será revelado publicamente pelo INMLCF, “em respeito pela família e pela reserva da intimidade da vida privada”.

O caso foi noticiado na segunda-feira, 17. O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte enviou um comunicado dando conta do óbito, no domingo, 16 de Janeiro, “de um menino de seis anos com teste positivo para SARS-Cov-2, que deu entrada no Hospital de Santa Maria no dia anterior com um quadro de paragem cardiorrespiratória”.

Porque a criança tinha a primeira dose da vacina contra a covid-19, o centro hospitalar notificou o caso ao Infarmed e à Direcção-Geral da Saúde. O Infarmed confirmou a recepção à Lusa: “Confirmamos que recebemos a notificação de suspeita de reacção adversa no decorrer do dia de hoje [segunda-feira, 17] e que a mesma se encontra a ser tratada pelo Infarmed em conjunto com a Unidade Regional de Farmacovigilância de Lisboa, Setúbal e Santarém.”

O Ministério Público, como é hábito nestes casos, abriu também um inquérito.