A última maioria absoluta do PS alimenta receios sobre os perigos de novos abusos de poder, de nepotismo ou até de corrupção. A previdência e o alerta são virtudes. O poder absoluto do legislativo e do executivo concentrado num único partido justifica cautelas. Mas não é no medo da transformação súbita de Portugal numa democracia opaca, autoritária e iliberal que se devem concentrar as maiores preocupações. O maior perigo está na qualidade e eficácia de uma oposição infiltrada pela extrema-direita para reequilibrar o poder do Governo. Há razões para estar atento.
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A última maioria absoluta do PS alimenta receios sobre os perigos de novos abusos de poder, de nepotismo ou até de corrupção. A previdência e o alerta são virtudes. O poder absoluto do legislativo e do executivo concentrado num único partido justifica cautelas. Mas não é no medo da transformação súbita de Portugal numa democracia opaca, autoritária e iliberal que se devem concentrar as maiores preocupações. O maior perigo está na qualidade e eficácia de uma oposição infiltrada pela extrema-direita para reequilibrar o poder do Governo. Há razões para estar atento.