Movido pela necessidade ou a oportunidade, entro em busca de um objecto. Tenho o nome apontado num papel, não me quero demorar, mas à minha volta as coisas de todos os géneros, feitios e cores brilham cheias. Discos, filmes, livros, tantos livros! A caminho das mesas a curiosidade transborda e, finalmente, cansa-me. Não me apetece folhear ou ler, não desejo percorrer, com os olhos, aquela capa ou abrir aquele álbum. Sem tocar nas coisas, entrego-me então a outro exercício: o de rememorar. Lembro o dia em que entrei, primeira vez, na livraria do Apolo 70, a tarde em que contemplei os discos que a Contraverso, no Bairro Alto, pendurava na parede ou a revelação da cave da Livraria Bertrand da Avenida Roma.
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Movido pela necessidade ou a oportunidade, entro em busca de um objecto. Tenho o nome apontado num papel, não me quero demorar, mas à minha volta as coisas de todos os géneros, feitios e cores brilham cheias. Discos, filmes, livros, tantos livros! A caminho das mesas a curiosidade transborda e, finalmente, cansa-me. Não me apetece folhear ou ler, não desejo percorrer, com os olhos, aquela capa ou abrir aquele álbum. Sem tocar nas coisas, entrego-me então a outro exercício: o de rememorar. Lembro o dia em que entrei, primeira vez, na livraria do Apolo 70, a tarde em que contemplei os discos que a Contraverso, no Bairro Alto, pendurava na parede ou a revelação da cave da Livraria Bertrand da Avenida Roma.