Temos de deixar de pensar a rua “apenas como elemento de mobilidade”

Pelo terceiro ano consecutivo, especialistas de várias áreas juntam-se para discutir o futuro das ruas. Elas serão um dos palcos de “grandes desafios sociais”, alerta Daniel Casas Valle, co-organizador dos webinars The Future Design of Streets.

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Em Pontevedra, na Galiza, as ruas voltaram a ser espaços para jogar e brincar. Com ganhos para todos Adriano Miranda

“Ninguém pensa como a Internet funciona. Usámo-la e pronto”. Com as ruas, admite o urbanista Daniel Casas Valle, é um pouco assim. Passamos por elas, entramos e saímos dos edifícios, parámos, quando vemos uma montra ou encontramos um amigo, mas pouco reflectimos sobre as suas qualidades, a não ser, talvez, quando alguma das suas funções é colocada em causa. Ao longo do tempo, a nossa relação com este elemento estruturante do espaço urbano mudou, mas para o co-organizador dos seminários online The Future Design of Streets, que começam esta quarta-feira, nelas reflectem-se os “grandes desafios sociais do nosso tempo”, e isso deve levar-nos a prestar-lhes mais atenção.

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“Ninguém pensa como a Internet funciona. Usámo-la e pronto”. Com as ruas, admite o urbanista Daniel Casas Valle, é um pouco assim. Passamos por elas, entramos e saímos dos edifícios, parámos, quando vemos uma montra ou encontramos um amigo, mas pouco reflectimos sobre as suas qualidades, a não ser, talvez, quando alguma das suas funções é colocada em causa. Ao longo do tempo, a nossa relação com este elemento estruturante do espaço urbano mudou, mas para o co-organizador dos seminários online The Future Design of Streets, que começam esta quarta-feira, nelas reflectem-se os “grandes desafios sociais do nosso tempo”, e isso deve levar-nos a prestar-lhes mais atenção.