Expo 2020: quantas voltas ao mundo conseguimos dar sem sair do Dubai?

Até 31 de Março, a exposição mundial do Dubai promete continuar a deixar-nos de olhos esbugalhados. Passámos um dia e meio na Expo 2020, que quis o destino que só começasse em 2021 e que só termine em 2022, e trouxemos boas memórias e boas dicas. Oportunidade, Sustentabilidade e Mobilidade são as três âncoras desta cidadela que tem área maior que o Mónaco.

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Quem te viu e quem te vê, Expo 2020. Há dois anos, quando aqui estivemos, eras um gigantesco estaleiro de pedra, ferro retorcido, gruas ao alto, maquinaria pesada, uma Torre de Babel de trabalhadores a escavar um buraco às portas do deserto. Hoje, uma outra Torre de Babel passeia-se por estas ruas largas e arejadas, bandeiras de quase 200 países a abanar nos mastros, pavilhões imaculados (olá Emirados Árabes Unidos), reluzentes (olá Tailândia), esvoaçantes (olá Japão), futuristas (olá Arábia Saudita). Agora falam-se as mesmas e outras línguas, as dos milhares de visitantes que por aqui passam todos os dias, com um passaporte amarelo onde coleccionam carimbos (“Já estivemos em Espanha, Suécia e Brasil”, comentam, divertidos, uns miúdos com indisfarçável sotaque britânico) e neste dia 10 de Novembro, São Martinho entre nós, prometem-se castanhas assadas no Pavilhão de Portugal. Ouve-se música de todo o planeta, a vida neste canto do Dubai é uma festa desde que, a 1 de Outubro de 2021, se abriram as portas da Expo 2020 e começou “o maior espectáculo do mundo”, como nunca se cansa de dizer a organização desta exposição universal.

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Quem te viu e quem te vê, Expo 2020. Há dois anos, quando aqui estivemos, eras um gigantesco estaleiro de pedra, ferro retorcido, gruas ao alto, maquinaria pesada, uma Torre de Babel de trabalhadores a escavar um buraco às portas do deserto. Hoje, uma outra Torre de Babel passeia-se por estas ruas largas e arejadas, bandeiras de quase 200 países a abanar nos mastros, pavilhões imaculados (olá Emirados Árabes Unidos), reluzentes (olá Tailândia), esvoaçantes (olá Japão), futuristas (olá Arábia Saudita). Agora falam-se as mesmas e outras línguas, as dos milhares de visitantes que por aqui passam todos os dias, com um passaporte amarelo onde coleccionam carimbos (“Já estivemos em Espanha, Suécia e Brasil”, comentam, divertidos, uns miúdos com indisfarçável sotaque britânico) e neste dia 10 de Novembro, São Martinho entre nós, prometem-se castanhas assadas no Pavilhão de Portugal. Ouve-se música de todo o planeta, a vida neste canto do Dubai é uma festa desde que, a 1 de Outubro de 2021, se abriram as portas da Expo 2020 e começou “o maior espectáculo do mundo”, como nunca se cansa de dizer a organização desta exposição universal.