Morreu Micas, a lontra mais velha da Europa que vivia no Oceanário de Lisboa

Tinha 20 anos e era filha das lontras-marinhas Amália e Eusébio. Morreu esta quinta-feira, no Oceanário de Lisboa.

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Micas vivia no Habitat Pacífico do Oceanário de Lisboa

O Oceanário de Lisboa anunciou esta quinta-feira que a lontra-marinha Micas morreu de “um processo natural e esperado, tendo em conta a sua avançada idade”.

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O Oceanário de Lisboa anunciou esta quinta-feira que a lontra-marinha Micas morreu de “um processo natural e esperado, tendo em conta a sua avançada idade”.

Micas, a mais velha lontra da Europa e uma das mais velhas do mundo, segundo o Oceanário, era filha das lontras Amália e Eusébio, que faleceram em 2010 e 2013, respectivamente, e irmã da lontra Maré, que morreu no ano passado.

Com 20 anos, “uma idade considerada já sénior”, deixa para trás Odi e Kasi, dois jovens machos de lontra-marinha acolhidos pelo Oceanário há quatro anos, depois de resgatados por uma equipa do Alaska Sea Life Center, um centro de recuperação de animais marinhos no Alasca.

Quando na natureza, as lontras têm uma esperança média de vida de 15 a 20 anos, o que, para a instituição, significa que a Micas é “prova da entrega, rigor e conhecimento técnico da equipa que cuida diariamente destes animais”.

Odi e Kasi vão continuar a viver no Habitat do Pacífico, zona dedicada às lontras, onde “prosseguem a missão de serem embaixadores do oceano, sensibilizando os visitantes para a preservação da sua espécie”, informa o Oceanário.

Texto editado por Amanda Ribeiro