Pedro Nuno Santos ignora António Costa e centra discurso nas raízes do PS

Num discurso repetidamente interrompido por prolongados aplausos, Pedro Nuno Santos foi o único socialista a subir ao palco nesta campanha sem falar de António Costa. De fora do discurso ficaram também os antigos parceiros da “geringonça” (BE e PCP) e o dossier da TAP. O possível protagonista do próximo ciclo político do PS quis falar para a “esmagadora maioria do povo” a que só um “PS forte” pode responder.

Foto
Pedro Nuno Santos aproveitou a campanha para apresentar o "seu" PS, num discurso ideológico e fortemente aplaudido em Aveiro daniel rocha

Foi sem dúvida o discurso mais aplaudido da campanha socialista feito por um cabeça de lista. Pedro Nuno Santos falou nesta terça-feira em Aveiro, no Centro Cultural de Congressos, para apresentar ao país “uma escolha entre um governo do PS e um governo de direita” — e assinalar aquelas que defende serem as suas prioridades. O nome que a direita trouxe para a campanha para agitar o “fantasma” da sucessão socialista em caso de derrota do PS nas legislativas dirigiu todo o seu discurso contra a direita (e solução governativa apresentada por Rui Rio): primeiro criticou os eixos do PSD, depois do CDS e por fim da Iniciativa Liberal. Da esquerda só falou do PS. E até António Costa ficou de fora.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Foi sem dúvida o discurso mais aplaudido da campanha socialista feito por um cabeça de lista. Pedro Nuno Santos falou nesta terça-feira em Aveiro, no Centro Cultural de Congressos, para apresentar ao país “uma escolha entre um governo do PS e um governo de direita” — e assinalar aquelas que defende serem as suas prioridades. O nome que a direita trouxe para a campanha para agitar o “fantasma” da sucessão socialista em caso de derrota do PS nas legislativas dirigiu todo o seu discurso contra a direita (e solução governativa apresentada por Rui Rio): primeiro criticou os eixos do PSD, depois do CDS e por fim da Iniciativa Liberal. Da esquerda só falou do PS. E até António Costa ficou de fora.