A poucos dias das eleições, ninguém sabe quem vai ganhar e isso é bom para a democracia. A incerteza estimula o debate e o debate instiga a participação. O que parecia um exercício previsível e inútil por estar condenado a repetir os resultados de 2019 deu lugar a uma campanha viva, com mudanças na correlação de forças entre partidos e áreas ideológicas, com novidades nos temas em discussão, com personagens desconhecidas a revelarem-se, com líderes inseguros a afirmarem-se e com governantes confiantes a terem de fazer pela vida. A campanha escapou à condenação do fatalismo – ver-se-á se escapa ao receio do tempo perdido.
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A poucos dias das eleições, ninguém sabe quem vai ganhar e isso é bom para a democracia. A incerteza estimula o debate e o debate instiga a participação. O que parecia um exercício previsível e inútil por estar condenado a repetir os resultados de 2019 deu lugar a uma campanha viva, com mudanças na correlação de forças entre partidos e áreas ideológicas, com novidades nos temas em discussão, com personagens desconhecidas a revelarem-se, com líderes inseguros a afirmarem-se e com governantes confiantes a terem de fazer pela vida. A campanha escapou à condenação do fatalismo – ver-se-á se escapa ao receio do tempo perdido.