Marcelo, o ano do berbicacho?

Variação das sondagens abre novas perspectivas políticas que podem poupar uma intervenção do Presidente. Uma reviravolta eleitoral poderá confirmar o “virar de página” anunciado no discurso de Ano Novo.

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No discurso de vitória, há um ano, na Faculdade de Direito, em Lisboa daniel rocha

Passa nesta segunda-feira um ano da reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa para a Presidência da República. Não foram 12 meses fáceis, bem longe do guião presidencial na declaração de vitória no átrio da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. A situação agravou-se com o chumbo do Orçamento do Estado para 2022, apesar de todos os avisos de Belém das suas consequências, a dissolução do Parlamento, e da inoportunidade de somar uma crise política à pandemia e às outras derivadas de emergência económica. Será este o ano do berbicacho, temido e anunciado por Marcelo?

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Passa nesta segunda-feira um ano da reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa para a Presidência da República. Não foram 12 meses fáceis, bem longe do guião presidencial na declaração de vitória no átrio da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. A situação agravou-se com o chumbo do Orçamento do Estado para 2022, apesar de todos os avisos de Belém das suas consequências, a dissolução do Parlamento, e da inoportunidade de somar uma crise política à pandemia e às outras derivadas de emergência económica. Será este o ano do berbicacho, temido e anunciado por Marcelo?