O PS sob pressão da ambiguidade
A uma semana das eleições, ninguém sabe ao certo se o PS ainda luta por uma maioria absoluta, se está disposto a ressuscitar a “geringonça” ou até se está disposto a “sentar-se à mesa” com o PSD.
Em 1988, um dirigente do futebol cunhou uma frase que ficou na memória: “O que hoje é verdade amanhã é mentira.” Na presente campanha, as hesitações da liderança socialista fazem lembrar essa premissa, que é sempre muito conveniente em momentos de incerteza como os da campanha em curso. António Costa dizia que “a ‘geringonça’ não é possível” e está agora a afirmar que nunca lhe fechou as portas. António Costa jamais prometeu viabilizar um governo PSD, mas agora diz que está “disponível para se sentar à mesa com todos, com excepção do Chega”. António Costa apelou sem equívocos a uma maioria absoluta, mas agora está aberto ao “diálogo com todas as forças políticas”.
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Em 1988, um dirigente do futebol cunhou uma frase que ficou na memória: “O que hoje é verdade amanhã é mentira.” Na presente campanha, as hesitações da liderança socialista fazem lembrar essa premissa, que é sempre muito conveniente em momentos de incerteza como os da campanha em curso. António Costa dizia que “a ‘geringonça’ não é possível” e está agora a afirmar que nunca lhe fechou as portas. António Costa jamais prometeu viabilizar um governo PSD, mas agora diz que está “disponível para se sentar à mesa com todos, com excepção do Chega”. António Costa apelou sem equívocos a uma maioria absoluta, mas agora está aberto ao “diálogo com todas as forças políticas”.