Com o fim da moratória dos despejos, “as ameaças começaram a surgir”

A proibição da cessação de contratos de arrendamento durante a pandemia ajudou a travar os despejos, mas, assim que a medida chegou ao fim, a pressão habitacional voltou a aumentar.

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Só 30% das famílias que pediram ajuda conseguiram recebê-la Rui Gaudêncio

As leis de protecção dos arrendatários criadas no âmbito da pandemia não impediram os despejos de acontecer, mas puseram um travão a uma realidade de crescente pressão habitacional. O efeito, contudo, não durou para lá da lei. “A partir do momento em que a moratória dos despejos cessou, as ameaças começaram a surgir”, garante a Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL).

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As leis de protecção dos arrendatários criadas no âmbito da pandemia não impediram os despejos de acontecer, mas puseram um travão a uma realidade de crescente pressão habitacional. O efeito, contudo, não durou para lá da lei. “A partir do momento em que a moratória dos despejos cessou, as ameaças começaram a surgir”, garante a Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL).