Homenagear a escritora Maria Archer, uma mulher incómoda no seu tempo

Um colóquio a decorrer nesta segunda-feira na Biblioteca Nacional marca as comemorações dos 40 anos da morte da autora de Ela é Apenas Mulher, uma voz insubmissa durante a ditadura do Estado Novo, que foi censurada, obrigada ao exílio e apagada da História.

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Maria Archer numa das conferências que fazia sobre África na Sociedade de Geografia de Lisboa, em 1935 dr Foto cedida por Olga Archer /Acervo Alma

Quarenta anos depois da sua morte, a escritora portuguesa Maria Archer (1899-1982), autora de Ela É Apenas Mulher, romance considerado escandaloso em 1944, mas também de Ida e Volta duma Caixa de Cigarros (1938) e de Casa Sem Pão (1947), censurados e apreendidos pela PIDE durante a ditadura do Estado Novo, além de vários livros sobre África, onde viveu, e de outros, como Os Últimos Dias do Fascismo Português, reflectindo o seu trabalho como jornalista, tem um dia inteiro dedicado a si e à sua obra na Biblioteca Nacional de Portugal.

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Quarenta anos depois da sua morte, a escritora portuguesa Maria Archer (1899-1982), autora de Ela É Apenas Mulher, romance considerado escandaloso em 1944, mas também de Ida e Volta duma Caixa de Cigarros (1938) e de Casa Sem Pão (1947), censurados e apreendidos pela PIDE durante a ditadura do Estado Novo, além de vários livros sobre África, onde viveu, e de outros, como Os Últimos Dias do Fascismo Português, reflectindo o seu trabalho como jornalista, tem um dia inteiro dedicado a si e à sua obra na Biblioteca Nacional de Portugal.