David Bowie é o rei do vinil britânico no século XXI
Com vendas crescentes nos últimos anos, o regresso do vinil é uma evidência. Em Inglaterra, desde o início do século, os campeões de vendas são dois velhos conhecidos, David Bowie e Beatles.
Já estamos bem entrados na terceira década do século XXI, mas as figuras que fizeram o século anterior continuam definitivamente presentes. Se pensarmos na música, isso é uma evidência. Se pensarmos no caso específico dos ressurgidos discos de vinil, maior evidência se torna. Esta semana, ficámos a conhecer, através de um relatório da Music Week, o nome do campeão de vendas de vinil deste século, em Inglaterra. O seu nome? David Bowie. Atrás dele, surge uma banda, os Beatles, que, apesar de desaparecida há 52 anos, também não é propriamente desconhecida.
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Já estamos bem entrados na terceira década do século XXI, mas as figuras que fizeram o século anterior continuam definitivamente presentes. Se pensarmos na música, isso é uma evidência. Se pensarmos no caso específico dos ressurgidos discos de vinil, maior evidência se torna. Esta semana, ficámos a conhecer, através de um relatório da Music Week, o nome do campeão de vendas de vinil deste século, em Inglaterra. O seu nome? David Bowie. Atrás dele, surge uma banda, os Beatles, que, apesar de desaparecida há 52 anos, também não é propriamente desconhecida.
Desde 2000 David Bowie vendeu 582.704 discos de vinil, algumas dezenas de milhares acima dos Beatles, cujas vendas ascenderam a 535.596 cópias. De resto, tanto Bowie como os Beatles são igualmente os mais procurados se considerarmos os primeiros anos dos anos 2020 – o primeiro com 134.237, os segundos com 113.613. É preciso reduzirmos a análise a 2021 para encontrarmos um intruso entre os dois. Ou melhor, uma intrusa. O ano passado, os campeões de vendas em vinil foram os Beatles (58.567), seguidos Taylor Swift (56.917) e David Bowie (53.181).
O sucesso comercial de David Bowie no formato, no século XXI, deve-se, segundo a Music Week, às várias reedições que vêm sendo feitas da sua obra (a edição comemorativa dos 50 anos de Hunky Dory e o lançamento do álbum perdido Toy são as mais recentes). Ainda que em menor escala, também os Beatles têm lançado no mercado regularmente reedições da sua discografia, casos de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band e Abbey Road.
Depois de anos de declínio após o aparecimento do CD e, posteriormente, dos formatos digitais, tem-se assistido a um consistente renascimento do vinil, com as vendas no formato a crescerem anualmente desde a última década.
No Reino Unido, em 2021, foram vendidos mais de cinco milhões de discos de vinil, o maior número dos últimos 30 anos (Voyage, o álbum de regresso dos ABBA, foi o mais procurado). Nos Estados Unidos, o registo foi ainda mais significativo. Os mais de 41 milhões de discos vendidos confirmam o sucedido em 2020, ano em que pela primeira vez desde 1986 o vinil ultrapassou em vendas o CD. 30, de Adele, Red (Taylor’s Version), de Taylor Swift, e Sour, de Olivia Rodrigo, foram os álbuns mais vendidos em território americano.