Uma década depois, ser Capital Europeia da Cultura deixou lastro em Guimarães – mas ainda falta a “consolidação”

Guimarães assinalou esta sexta-feira a passagem de uma década desde a cerimónia de abertura da Capital da Cultura 2012. As consequências do desígnio são visíveis na cultura e vivência da cidade mas é necessário “consolidar” o esboço de há dez anos.

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A Plataforma das Artes é casa do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), dos Ateliers Emergentes e dos Laboratórios Criativos Nelson Garrido

O anúncio surgiu a 7 de Outubro de 2006, pela voz da então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima. A governante assinalava que Guimarães “reunia todas as características […] para ser escolhida para Capital Europeia da Cultura (CEC) em 2012”. No entendimento do Governo, Guimarães enquanto CEC justificava-se pelo seu legado histórico, ora não fosse o berço da nação, pela preservação do centro histórico, que em 2001 havia alcançado o título de património mundial da UNESCO, e pela rede já existente no concelho de equipamentos e estruturas culturais, como A Oficina.

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O anúncio surgiu a 7 de Outubro de 2006, pela voz da então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima. A governante assinalava que Guimarães “reunia todas as características […] para ser escolhida para Capital Europeia da Cultura (CEC) em 2012”. No entendimento do Governo, Guimarães enquanto CEC justificava-se pelo seu legado histórico, ora não fosse o berço da nação, pela preservação do centro histórico, que em 2001 havia alcançado o título de património mundial da UNESCO, e pela rede já existente no concelho de equipamentos e estruturas culturais, como A Oficina.