A “duplicidade” dilacerante de uma mulher sem escrúpulos

A partir das suspeitas de irregularidades na reconstrução de casas em Pedrógão Grande, a associação cultural Fértil criou Hiena, peça de Regina Guimarães sobre uma mulher que, após saber de uma catástrofe, concebe um plano para enriquecer à custa da boa vontade dos outros. Em cena a partir desta quinta-feira, e até sábado, na Casa das Artes de Famalicão.

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NELSON GARRIDO

A hiena é “um animal incrível pela sua capacidade de sobrevivência”: o seu sistema digestivo consegue processar muito bem “a ingestão de alimentos difíceis, como os ossos”. Foi nesse velocíssimo mamífero que Rui Alves Leitão, da Fértil, pensou quando ouviu na rádio as primeiras notícias das acusações de corrupção associadas ao processo de reconstrução das casas levadas pelas chamas do incêndio de Pedrógão Grande, em 2017. Para o co-fundador da associação cultural famalicense, quem desvia fundos ou se aproveita da caridade para enriquecer ilegitimamente só pode ser considerado uma hiena.

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A hiena é “um animal incrível pela sua capacidade de sobrevivência”: o seu sistema digestivo consegue processar muito bem “a ingestão de alimentos difíceis, como os ossos”. Foi nesse velocíssimo mamífero que Rui Alves Leitão, da Fértil, pensou quando ouviu na rádio as primeiras notícias das acusações de corrupção associadas ao processo de reconstrução das casas levadas pelas chamas do incêndio de Pedrógão Grande, em 2017. Para o co-fundador da associação cultural famalicense, quem desvia fundos ou se aproveita da caridade para enriquecer ilegitimamente só pode ser considerado uma hiena.