Num mundo atomizado tão ao gosto de Margaret Thatcher, onde o ar dos tempos exala individualismo embora as selfies não sejam produto directo da derrota dos sindicatos mineiros, deparamo-nos com a legítima questão: “Se uma pessoa cair sozinha numa floresta e não existir mais ninguém senão ela, será que realmente caiu?” A pergunta original metia árvores e não pessoas e como toda a gente sabe, pelo menos se tiver lido A Um Deus Desconhecido de John Steinbeck, as árvores também têm muito que se lhe diga.
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Num mundo atomizado tão ao gosto de Margaret Thatcher, onde o ar dos tempos exala individualismo embora as selfies não sejam produto directo da derrota dos sindicatos mineiros, deparamo-nos com a legítima questão: “Se uma pessoa cair sozinha numa floresta e não existir mais ninguém senão ela, será que realmente caiu?” A pergunta original metia árvores e não pessoas e como toda a gente sabe, pelo menos se tiver lido A Um Deus Desconhecido de John Steinbeck, as árvores também têm muito que se lhe diga.