Maia vai recolhar rolhas de cortiça em cafés e restaurantes
A Lipor está a promover uma acção de recolha de rolhas de cortiça nos cafés, restaurantes e cantinas da Maia.
A empresa intermunicipal Lipor, a Maiambiente e a Quercus estão a promover uma acção de recolha de rolhas de cortiça nos cafés, restaurantes e cantinas da Maia, para incentivar a reciclagem deste material.
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A empresa intermunicipal Lipor, a Maiambiente e a Quercus estão a promover uma acção de recolha de rolhas de cortiça nos cafés, restaurantes e cantinas da Maia, para incentivar a reciclagem deste material.
Em comunicado enviado esta quinta-feira, 20 de Janeiro, a Lipor adianta que a iniciativa “tem como objectivos promover a reciclagem da cortiça, contribuir para a reflorestação em Portugal e permitir aos estabelecimentos aderentes e aos respectivos clientes contribuírem para o combate às alterações climáticas, através da diminuição das emissões do CO2 [dióxido de carbono] retido nas rolhas de cortiça, e para o desenvolvimento da economia circular”.
A acção de recolha acontece “até ao final da próxima semana nos potenciais clientes do primeiro de três circuitos de recolha porta-a-porta não residenciais”, adiantou a empresa à Lusa. “No total dos três circuitos, o potencial de clientes é de 180, sendo que a estimativa é que, mensalmente, cada cliente possa entregar para recolha entre 500 a 1000 rolhas de cortiça”.
A empresa espera que “o projecto piloto de recolha de rolhas de cortiça tenha uma boa aceitação e adesão por parte dos clientes, o que permitiria o alargamento do mesmo aos outros municípios associados” da Lipor.
Este projecto desenvolve-se “no âmbito do Green Cork, um projecto criado em 2008 pela Quercus em parceria com a Corticeira Amorim e o Continente [do grupo SONAE, proprietário do PÚBLICO], que já permitiu a recolha de cerca de 98 milhões de rolhas”.
A Lipor é uma empresa intermunicipal responsável pela gestão, valorização e tratamento dos resíduos urbanos dos municípios de Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde, tratando cerca de 500 mil toneladas de resíduos urbanos anualmente produzidos por um milhão de habitantes.
Juntou-se, nesta iniciativa, à empresa municipal de gestão de resíduos Maiambiente e à organização não-governamental de ambiente Quercus, promotora do projecto Green Cork.