Cristina Casalinho: “Temos algum tempo para acomodar a subida de taxas”

Com as taxas de juro da dívida na zona euro a saírem dos mínimos históricos, a presidente da agência que gere a dívida pública diz que, mesmo assim, será possível “manter o peso orçamental dos juros contido durante vários anos”.

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Cristina Casalinho é a presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP Daniel Rocha

Num cenário em que os custos de financiamento dos Estados da zona euro começam – depois de quase três anos de valores mínimos históricos – finalmente a subir, Portugal terá, ainda assim, tempo para se adaptar a uma realidade de taxas de juro mais altas sem que o impacto no Orçamento seja muito negativo, defende Cristina Casalinho, responsável pelo organismo que gere a dívida pública portuguesa.

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Num cenário em que os custos de financiamento dos Estados da zona euro começam – depois de quase três anos de valores mínimos históricos – finalmente a subir, Portugal terá, ainda assim, tempo para se adaptar a uma realidade de taxas de juro mais altas sem que o impacto no Orçamento seja muito negativo, defende Cristina Casalinho, responsável pelo organismo que gere a dívida pública portuguesa.