“Daria minha vida/ a quem me desse o tempo/ Mas se eu me levantar/ ninguém irá saber/ E o que me fez morrer/ vai-me fazer voltar”. Eram versos escondidos mesmo no fim de A Mulher do Fim do Mundo”, o extraordinário álbum de 2015 que marcou o enésimo renascimento de Elza Soares – a rainha do samba, a voz do milénio, disse em 1999 a BBC, símbolo de emancipação e liberdade e um dos maiores ícones da música brasileira, dirão os compatriotas e todos os que conhecem a sua música e a sua postura. Elza Soares mudou o tempo a seu favor, viveu muito, sofreu muito, deu muito mais. Elza Soares morreu esta quinta-feira, aos 91 anos, no Rio de Janeiro. Não foi embora. Artistas desta dimensão não vão embora. Partiu, mas a vida que lhe morreu fará com que regresse uma e outra vez.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Daria minha vida/ a quem me desse o tempo/ Mas se eu me levantar/ ninguém irá saber/ E o que me fez morrer/ vai-me fazer voltar”. Eram versos escondidos mesmo no fim de A Mulher do Fim do Mundo”, o extraordinário álbum de 2015 que marcou o enésimo renascimento de Elza Soares – a rainha do samba, a voz do milénio, disse em 1999 a BBC, símbolo de emancipação e liberdade e um dos maiores ícones da música brasileira, dirão os compatriotas e todos os que conhecem a sua música e a sua postura. Elza Soares mudou o tempo a seu favor, viveu muito, sofreu muito, deu muito mais. Elza Soares morreu esta quinta-feira, aos 91 anos, no Rio de Janeiro. Não foi embora. Artistas desta dimensão não vão embora. Partiu, mas a vida que lhe morreu fará com que regresse uma e outra vez.