Confrontando os dois filmes em que encontramos Benedict Cumberbatch no papel principal quase em simultâneo – O Poder do Cão, de Jane Campion, e esta Vida Extraordinária de Louis Wain – poder-se-ia pensar que acedíamos aos “dois lados” do actor britânico. De um lado, uma personagem dramática, reprimida, maior que a vida, entre o vilão e o anti-herói num denso estudo psicológico. Do outro, uma personagem excêntrica, arquétipo do cavalheiro diletante vitoriano e “inventor distraído” num biopic confortável baseado em história verídica.
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Confrontando os dois filmes em que encontramos Benedict Cumberbatch no papel principal quase em simultâneo – O Poder do Cão, de Jane Campion, e esta Vida Extraordinária de Louis Wain – poder-se-ia pensar que acedíamos aos “dois lados” do actor britânico. De um lado, uma personagem dramática, reprimida, maior que a vida, entre o vilão e o anti-herói num denso estudo psicológico. Do outro, uma personagem excêntrica, arquétipo do cavalheiro diletante vitoriano e “inventor distraído” num biopic confortável baseado em história verídica.