Prémio Vida Literária Vítor Aguiar e Silva para o ensaísta João Barrento

O júri considerou o crítico, ensaísta e tradutor literário de alemão “uma personalidade maior da cultura portuguesa contemporânea”.

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João Barrento NFACTOS/Fernando Veludo

O prémio Vida Literária Vítor Aguiar e Silva, no valor de 20 mil euros, foi atribuído ao ensaísta e tradutor João Barrento, promotor de “singular iniciativa cultural”, anunciou esta terça-feira a Associação Portuguesa de Escritores (APE).

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O prémio Vida Literária Vítor Aguiar e Silva, no valor de 20 mil euros, foi atribuído ao ensaísta e tradutor João Barrento, promotor de “singular iniciativa cultural”, anunciou esta terça-feira a Associação Portuguesa de Escritores (APE).

A primeira edição desta iniciativa, relativa ao biénio 2020/2021, e iniciativa conjunta da APE com a Câmara Municipal de Braga, distinguiu João Barrento, elegendo-o por unanimidade do júri, constituído pela direcção.

“Considerando o percurso notável do autor, seja nomeadamente enquanto académico e cronista no espaço mediático ao longo de muitos anos, seja pelo brilho incomum das suas traduções de grandes poetas (Hölderlin, Goethe, Walter Benjamin entre outros) e da acção no Espaço Llansol, a todos os títulos modelar”, João Barrento “é uma personalidade maior da cultura portuguesa contemporânea”, considerou o júri na justificação para atribuição do prémio.

No início de Julho do ano passado, a APE lançou, em Braga, a primeira edição do Prémio Vida Literária Vítor Aguiar e Silva, a ser atribuído de dois em dois anos.

Em 2007, o crítico, ensaísta e tradutor literário de alemão​ João Barrento (1940), que foi cronista do suplemento literário Mil Folhas, do PÚBLICO, recebeu o Grande Prémio de Crónica APE​.