Costa (agora) só fala de uma maioria absoluta
Secretário-geral socialista diz que só com estabilidade o país avança, e só uma maioria do PS garante essa estabilidade.
Uma, duas, três. Depois de um par de semanas a evitar falar abertamente de uma maioria absoluta para o PS, António Costa voltou esta terça-feira, por três vezes, a pedir uma “grande vitória” para o partido que lidera. E o que é uma “grande vitória”? “É uma maioria absoluta”, disse durante um comício na Madeira, onde está a cumprir o segundo dia da campanha para as legislativas de 30 de Janeiro.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Uma, duas, três. Depois de um par de semanas a evitar falar abertamente de uma maioria absoluta para o PS, António Costa voltou esta terça-feira, por três vezes, a pedir uma “grande vitória” para o partido que lidera. E o que é uma “grande vitória”? “É uma maioria absoluta”, disse durante um comício na Madeira, onde está a cumprir o segundo dia da campanha para as legislativas de 30 de Janeiro.
Porque, ressalvou Costa em Machico, um bastião socialista no arquipélago, o PS não “se deixa iludir” por boas sondagens. O que os socialistas querem, é uma “grande vitória” para poder “servir bem” Portugal e os portugueses. E, para isso, não basta uma vitória qualquer. “Precisamos de uma vitória com uma maioria absoluta que garanta quatro anos de estabilidade na governação do Partido Socialista”, defendeu, apelando a todos para concentrarem o voto no PS. “Que ninguém falte à votação”, insistiu, apresentando os socialistas como o único partido com capacidade para responder às necessidades “urgentes” do país.
Portugal, foi repetindo, precisa de avançar, e para isso precisa de estabilidade. “Não podemos andar aos ziguezagues. A estabilidade, só é possível com a maioria do Partido Socialista”, sublinhou, depois de percorrer as respostas que o Orçamento de Estado tem para o país – reforço do Serviço Nacional de Saúde, redução dos impostos para as famílias, combate à pobreza –, distanciando-se da receita que PSD e CDS aplicaram quando estiveram no governo.
“Respondemos de forma diferente, e por isso temos resultados diferentes daqueles que a direita teve quando teve que gerir uma crise”, vincou, exemplificando com o aumento do salário mínimo. “Diziam que o diabo vinha, mas não veio”.
Costa aterrou no Funchal durante a tarde, mas devido ao mau tempo só à segunda tentativa é que o aparelho conseguiu tocar na pista. A chuva motivou o cancelamento da arruada prevista pela cidade, mas houve tempo para o secretário-geral socialista se reunir com a Associação dos Lesados do Banif e avançar para uma visita à Empresa de Cervejas da Madeira, antes de fechar o dia, em Machico.