Contra autarcas, protestos e a refazer planos, o El Corte Inglés continua de mira apontada para a Boavista
Com uma nova alteração ao contrato promessa de compra dos terrenos da antiga estação ferroviária da Boavista, a cadeia espanhola prescindiu agora de dois lotes de habitação. Com avanços e recuos nas negociações, vinte anos depois, a Boavista continua a ser um objectivo.
O grupo El Corte Inglés (ECI) continua de mira apontada para os terrenos da antiga estação ferroviária da Boavista, mas para lá instalar o armazém comercial que ambiciona construir há cerca de duas décadas vai ter de abdicar de parte dos seus planos. Em 2019, recuperou a vontade antiga de abrir uma loja encostada à rotunda da Boavista, acrescentando nesse ano ao projecto a construção de um hotel e de habitação. Ao contrário de Rui Rio, que em 2003 disse não aos espanhóis, este executivo, liderado por Rui Moreira, deu luz verde para os planos se materializarem ao aprovar um novo Pedido de Informação Prévia (PIP) submetido na câmara pelo ECI, aceitando que a área mais do que dobrasse a capacidade construtiva – passou de 37 mil metros quadrados para pouco mais de 96 mil metros quadrados.
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O grupo El Corte Inglés (ECI) continua de mira apontada para os terrenos da antiga estação ferroviária da Boavista, mas para lá instalar o armazém comercial que ambiciona construir há cerca de duas décadas vai ter de abdicar de parte dos seus planos. Em 2019, recuperou a vontade antiga de abrir uma loja encostada à rotunda da Boavista, acrescentando nesse ano ao projecto a construção de um hotel e de habitação. Ao contrário de Rui Rio, que em 2003 disse não aos espanhóis, este executivo, liderado por Rui Moreira, deu luz verde para os planos se materializarem ao aprovar um novo Pedido de Informação Prévia (PIP) submetido na câmara pelo ECI, aceitando que a área mais do que dobrasse a capacidade construtiva – passou de 37 mil metros quadrados para pouco mais de 96 mil metros quadrados.