Nesta biblioteca o silêncio é irrelevante e o que mais conta não são os livros

A Deichman Bjørvika é tudo menos uma instituição convencional e é por isso que lhe chamam “biblioteca do futuro”. Lá dentro “encontro” é palavra-chave e a leitura é só um pretexto para muitas outras coisas. E se pudesse ir à biblioteca para coser à máquina ou gravar um podcast num estúdio profissional?

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Cresci com a ideia de que nas bibliotecas o silêncio é um dado adquirido, como os livros. Comecei a frequentá-las com amigos e colegas de liceu, cientes de que qualquer tentativa de trabalhar em grupo, mesmo falando muito baixo, seria prontamente desencorajada pelos funcionários. Hoje o cenário nas bibliotecas públicas portuguesas é já bem diferente, com algumas a assumirem o seu papel de pólos de dinamização da comunidade muito para além da leitura, mas nenhuma das que conheço, com maiores ou menores responsabilidades, tem uma dinâmica semelhante à Deichman, em Oslo.

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Cresci com a ideia de que nas bibliotecas o silêncio é um dado adquirido, como os livros. Comecei a frequentá-las com amigos e colegas de liceu, cientes de que qualquer tentativa de trabalhar em grupo, mesmo falando muito baixo, seria prontamente desencorajada pelos funcionários. Hoje o cenário nas bibliotecas públicas portuguesas é já bem diferente, com algumas a assumirem o seu papel de pólos de dinamização da comunidade muito para além da leitura, mas nenhuma das que conheço, com maiores ou menores responsabilidades, tem uma dinâmica semelhante à Deichman, em Oslo.