Lady Camorra (1935-2021), a mafiosa que matou o assassino do marido “por amor”
Os italianos conheceram-na quando se fez assassina, grávida de seis meses. Acabaria por ver o filho morto, talvez pelo segundo marido. Queria ser, “ao mesmo tempo, uma lenda negra e uma estrela popular” e viveu “o melodrama perfeito”.
Num reino onde sobressaíram outras mulheres, destacou-se por ser a primeira e pela forma como se iniciou, aos 20 anos e grávida de seis meses, quando, à luz do dia, entrou num café de uma avenida movimentada de Nápoles, sacou um revólver Smith & Wesson de calibre 38 e matou o homem que mandara matar-lhe o marido. Há várias “ladies Camorra” (como os napolitanos lhes chamam, assim mesmo, em inglês), mas Assunta Maresca, conhecida como “Pupetta” — “bonequinha” — por ter vencido concursos de beleza, vai ter sempre um lugar próprio na mitologia da máfia napolitana e encarna como nenhuma a imagem por trás do epíteto.
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Num reino onde sobressaíram outras mulheres, destacou-se por ser a primeira e pela forma como se iniciou, aos 20 anos e grávida de seis meses, quando, à luz do dia, entrou num café de uma avenida movimentada de Nápoles, sacou um revólver Smith & Wesson de calibre 38 e matou o homem que mandara matar-lhe o marido. Há várias “ladies Camorra” (como os napolitanos lhes chamam, assim mesmo, em inglês), mas Assunta Maresca, conhecida como “Pupetta” — “bonequinha” — por ter vencido concursos de beleza, vai ter sempre um lugar próprio na mitologia da máfia napolitana e encarna como nenhuma a imagem por trás do epíteto.