Real Madrid bate Athletic Bilbau e conquista Supertaça de Espanha

Exibição segura dos “merengues”, que sucedem aos bascos e alcançam o troféu pela 12.ª vez.

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Benzema selou o triunfo do Real Madrid e a conquista da Supertaça espanhola Reuters/ALBERT GEA

O Real Madrid conquistou este domingo, em Riade, na Arábia Saudita, a Supertaça de Espanha de 2021, a 12.ª do historial dos “merengues”, ao bater, por 2-0, na final, o Athletic Bilbau.

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O Real Madrid conquistou este domingo, em Riade, na Arábia Saudita, a Supertaça de Espanha de 2021, a 12.ª do historial dos “merengues”, ao bater, por 2-0, na final, o Athletic Bilbau.

Luka Modric (38'), num remate de primeira, após assistência do brasileiro Rodrygo, colocou os madrilenos em vantagem, ampliada por Karim Benzema no início da segunda parte (52'), na conversão de uma grande penalidade.

A formação basca, que detinha o troféu depois do triunfo sobre o Barcelona (2-3, após prolongamento), há um ano, poderia ter equilibrado a final num remate de Sancet no final da primeira parte (44'), período em que reclamou um penálti por “mão” de David Alaba, aos 11’, lance que escapou ao crivo do árbitro e do VAR.

A indignação aumentou com a intervenção do VAR para punir mão de Yeray, na sequência de um remate de Benzema. Mas o Athletic Bilbau também pode queixar-se da prestação da equipa, que perseguia a quarta Supertaça da história do emblema basco, e terceira nas últimas sete edições.

Ao contrário do que fizera frente ao campeão espanhol Atlético de Madrid na meia-final, em que conseguiu operar a reviravolta, o Athletic esteve sempre sob o “jugo” do Real Madrid, que nunca teve o triunfo em perigo, acabando por construir uma exibição segura e confortável, com a dupla Militão e Alaba intransponível.

Isto até o central brasileiro ter sido apanhado pelo VAR a desviar com a “mão” um cabeceamento de Raúl García (86'), lance que resultou no tão reclamado penálti pelos bascos e no vermelho a Militão.

Com alguns minutos para os 90, o Athletic Bilbau ainda poderia tentar forçar o prolongamento... isto caso Thibaut Courtois não tivesse negado o 2-1 a Raúl García, com uma defesa espectacular, com a ponta do pé, em suspensão.

Para os bascos, aquele penálti foi o canto do cisne que serviu apenas para dar alguma emoção à parte final do encontro, que caiu para o lado da equipa mais forte.