Nos centros de saúde ainda são muitas as tarefas covid. “Cada vez que estamos num lado, acabamos por fazer falta no outro”

Os automatismos criados pelo Governo começam a trazer um pequeno alívio, mas os médicos de família continuam sobrecarregados com tarefas relacionadas com a pandemia ao mesmo tempo que procuram regularizar a resposta aos seus utentes nos centros de saúde.

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Rui Gaudêncio

Durante quase dois anos, os centros de saúde tiveram de se adaptar um modo de funcionamento completamente diferente do que tinham. A necessidade de dar resposta muito além do que faziam aumentou, mas o tempo que o dia tem não. Os efeitos das novas regras da Direcção-Geral da Saúde, com a redução do tempo de isolamento para sete dias das pessoas assintomáticas ou com poucos sintomas, e o automatismo criado que permite aceder a um teste e à declaração de isolamento que serve como baixa e para receber os benefícios sociais através de uma mensagem começa a ver-se. Mas ainda longe do ideal, dizem os médicos.

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Durante quase dois anos, os centros de saúde tiveram de se adaptar um modo de funcionamento completamente diferente do que tinham. A necessidade de dar resposta muito além do que faziam aumentou, mas o tempo que o dia tem não. Os efeitos das novas regras da Direcção-Geral da Saúde, com a redução do tempo de isolamento para sete dias das pessoas assintomáticas ou com poucos sintomas, e o automatismo criado que permite aceder a um teste e à declaração de isolamento que serve como baixa e para receber os benefícios sociais através de uma mensagem começa a ver-se. Mas ainda longe do ideal, dizem os médicos.