“Não sei onde estaríamos hoje se não fossem as semanas de contenção”

Depois de um crescimento exponencial de contactos para seguir, a mudança das regras da DGS começa a ter algum impacto junto das unidades de saúde pública. Mas o elevado número de casos positivos e contactos de risco continua a manter alta a pressão sobre os serviços de saúde, avisa o médico de saúde pública Bernardo Gomes.

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Nos últimos quase dois anos, as unidades de saúde pública pouco mais têm feito do que responder à pandemia. Depois de um período de alguma acalmia, a variante Ómicron voltou a elevar a pressão. E enquanto a incidência se mantiver alta, avisa o médico de saúde pública Bernardo Gomes, as unidades continuar debaixo de muita pressão. Médico da Administração Regional de Saúde do Norte, na unidade de saúde pública do Agrupamento de Centros de Saúde da Feira, diz que o efeito da alteração das regras feitas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), de automatizar o pedido de testes e de identificação dos contactos de risco, também mais reduzidos em número, começa a sentir-se. Mas é preciso deixar mais passar mais algum tempo para que as normas estejam interiorizadas e a situação estabilize.

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Nos últimos quase dois anos, as unidades de saúde pública pouco mais têm feito do que responder à pandemia. Depois de um período de alguma acalmia, a variante Ómicron voltou a elevar a pressão. E enquanto a incidência se mantiver alta, avisa o médico de saúde pública Bernardo Gomes, as unidades continuar debaixo de muita pressão. Médico da Administração Regional de Saúde do Norte, na unidade de saúde pública do Agrupamento de Centros de Saúde da Feira, diz que o efeito da alteração das regras feitas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), de automatizar o pedido de testes e de identificação dos contactos de risco, também mais reduzidos em número, começa a sentir-se. Mas é preciso deixar mais passar mais algum tempo para que as normas estejam interiorizadas e a situação estabilize.