É preciso ter mais médicos de família. PSD aponta para recurso aos privados, PS aposta apenas no público

Programa eleitoral do PS fecha as portas à contratualização de mais serviços ao sector privado. São “tabus ideológicos”, acusa PSD.

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Acesso aos centros de saúde tornou-se mais difícil com a pandemia Rui Gaudencio

Existir mais de um milhão de pessoas sem médico de família é grave em qualquer circunstância, mas no contexto de pandemia em que Portugal tem vivido pode ser considerado dramático. Para o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, estes são “números avassaladores”, a que se juntam ainda, segundo dados do Portal de Transparência do Serviço Nacional de Saúde, uma diminuição de mais de nove milhões de consultas presenciais nos centros de saúde durante o primeiro ano de pandemia, deixando milhares de doentes crónicos sem acompanhamento e muitas patologias por diagnosticar.

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Existir mais de um milhão de pessoas sem médico de família é grave em qualquer circunstância, mas no contexto de pandemia em que Portugal tem vivido pode ser considerado dramático. Para o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, estes são “números avassaladores”, a que se juntam ainda, segundo dados do Portal de Transparência do Serviço Nacional de Saúde, uma diminuição de mais de nove milhões de consultas presenciais nos centros de saúde durante o primeiro ano de pandemia, deixando milhares de doentes crónicos sem acompanhamento e muitas patologias por diagnosticar.