A hora de discutir a sério a regionalização
Ao contrário do que aconteceu na campanha do referendo de 1998, é importante que a discussão sobre a regionalização se faça pela razão e sem os fantasmas do caciquismo, do despesismo ou do medo de se retalhar o país.
A Iniciativa Liberal percebeu finalmente que jamais poderia ser um partido liberal se recusasse o princípio da subsidiariedade – que, desde as origens do liberalismo, recomenda que tudo o que puder ser decidido a nível local não deve ficar nas mãos do Estado central – e deixou o CDS sozinho a condenar liminarmente a regionalização. Com a promessa do PS de um referendo para 2024 e a abertura de todos os outros partidos, estão, por isso, criadas as condições para se discutir com serenidade uma reforma capaz de pôr o padrão da organização do Estado e da administração pública no patamar dos países desenvolvidos da União Europeia.
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A Iniciativa Liberal percebeu finalmente que jamais poderia ser um partido liberal se recusasse o princípio da subsidiariedade – que, desde as origens do liberalismo, recomenda que tudo o que puder ser decidido a nível local não deve ficar nas mãos do Estado central – e deixou o CDS sozinho a condenar liminarmente a regionalização. Com a promessa do PS de um referendo para 2024 e a abertura de todos os outros partidos, estão, por isso, criadas as condições para se discutir com serenidade uma reforma capaz de pôr o padrão da organização do Estado e da administração pública no patamar dos países desenvolvidos da União Europeia.