Um amor lésbico para se falar às crianças de amor “em letras maiúsculas”

Para a companhia espanhola Marie de Jongh, que este sábado apresenta o premiado espectáculo para famílias Amour no Teatro Aveirense, é desde tenra idade que se deve aprender que “a força com que nos agarramos aos nossos preconceitos afoga-nos”.

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Como é que uma criança tem a ousadia de dizer que está apaixonadíssima por outra quando ainda não é capaz de compreender na totalidade aquilo que o amor significa e exije (sempre se disse que a pequenada imita os mais velhos...)? Similarmente, como parece entender as regras do jogo da crueldade e da antagonização quando ainda não sabe das fissuras que o ódio provoca?

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Como é que uma criança tem a ousadia de dizer que está apaixonadíssima por outra quando ainda não é capaz de compreender na totalidade aquilo que o amor significa e exije (sempre se disse que a pequenada imita os mais velhos...)? Similarmente, como parece entender as regras do jogo da crueldade e da antagonização quando ainda não sabe das fissuras que o ódio provoca?