Carnavais de Loulé e Quarteira cancelados
A exemplo de outros festejos de Carnaval do país, casos da Nazaré ou Madeira, Loulé também não terá festas e desfiles. O Carnaval costuma atrair mais de 70 mil visitantes e a autarquia quer evitar “aumento da propagação do vírus no concelho”.
Nazaré e Madeira já tinham cancelado os programas previstos para celebrar o Carnaval por causa da pandemia e, a estes, junta-se agora também o concelho de Loulé.
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Nazaré e Madeira já tinham cancelado os programas previstos para celebrar o Carnaval por causa da pandemia e, a estes, junta-se agora também o concelho de Loulé.
Foi uma “decisão difícil”, diz o presidente da autarquia, Vítor Aleixo, em comunicado, mas, refere, “este é o caminho certo”. “O Carnaval é um evento propício ao contacto social, pois reúne anualmente uma média de 70 mil visitantes, e esta nova variante é extremamente contagiosa, o que, decerto, poderia levar a um aumento da propagação do vírus no concelho”, diz o autarca.
Pelo segundo ano consecutivo, o “desfile alegórico não irá sair para a rua”. “A proximidade do evento que não permite o planeamento atempado da sua programação”, tendo em conta as consequências do “surgimento da variante Ómicron”. Mas a câmara de Loulé avança que “está a ponderar a realização de iniciativas que reforcem a importância deste evento, mas que não coloquem em causa a segurança sanitária da população”.
Igualmente no concelho de Loulé, o marcante Carnaval de Quarteira também caiu por terra. A Junta de Freguesia informou esta quinta-feira que, “face à actual situação pandémica do país e por se entender que a saúde e a segurança são prioritárias”, fica cancelado o desfile.
“Tomámos esta decisão alinhados com outras decisões já tomadas por várias cidades do nosso país e do mundo [caso do “país do Carnaval,” o Brasil], onde os eventos de Carnaval são também de elevada referência e notoriedade”, diz o presidente da junta, Telmo Pinto.
“Tendo em conta esta situação imprevisível em que nos encontramos, e a necessidade primordial de proteger a população, consideramos que o cancelamento é o mais sensato a fazer”, reforça.