É fascinante olhar para esta nova adaptação da amaldiçoada “peça escocesa” de William Shakespeare à conta do seu contexto: A Tragédia de Macbeth respira cinema por tudo quanto é lado, do ecrã 1.33 às citações do expressionismo alemão, do preto e branco geométrico, estilizado da fotografia de Bruno Delbonnel a uma atenção aos rostos que parece transposta dos tempos do mudo. Contudo, é no streaming (Apple TV Plus, a partir de dia 14) que tem a sua estreia mundial (com alguns, poucos, países a verem também lançamento em sala); os extremos tocam-se, a evocação dos primórdios do cinema a fundir-se com aquilo que alguns dizem ser o futuro do medium.
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É fascinante olhar para esta nova adaptação da amaldiçoada “peça escocesa” de William Shakespeare à conta do seu contexto: A Tragédia de Macbeth respira cinema por tudo quanto é lado, do ecrã 1.33 às citações do expressionismo alemão, do preto e branco geométrico, estilizado da fotografia de Bruno Delbonnel a uma atenção aos rostos que parece transposta dos tempos do mudo. Contudo, é no streaming (Apple TV Plus, a partir de dia 14) que tem a sua estreia mundial (com alguns, poucos, países a verem também lançamento em sala); os extremos tocam-se, a evocação dos primórdios do cinema a fundir-se com aquilo que alguns dizem ser o futuro do medium.