Recomeçar de novo com Mathieu Amalric

Mathieu Amalric assina um road movie sensorial.

Foto
É um filme musical — designação entendida aqui como adjectivo: tudo se constrói e coalesce como uma sinfonia de câmara ou um oratório

A viagem, o movimento, parecem ser motivos recorrentes sempre que Mathieu Amalric passa para trás da câmara (e deu até título a um dos seus filmes mais pessoais, Tournée — Em Digressão) — e é por aí que Abraça-me com Força parece começar (isto é: antes de o seu torrencial fluxo sensorial se acalmar, aí a um terço do filme, e começar a ganhar estrutura). Por uma mulher que entra numa velha carripana cor de laranja, enquanto o marido e as crianças dormem, e os deixa em direcção ao mar.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A viagem, o movimento, parecem ser motivos recorrentes sempre que Mathieu Amalric passa para trás da câmara (e deu até título a um dos seus filmes mais pessoais, Tournée — Em Digressão) — e é por aí que Abraça-me com Força parece começar (isto é: antes de o seu torrencial fluxo sensorial se acalmar, aí a um terço do filme, e começar a ganhar estrutura). Por uma mulher que entra numa velha carripana cor de laranja, enquanto o marido e as crianças dormem, e os deixa em direcção ao mar.