Fracasso da acção climática é o risco mais severo da década, diz relatório de Davos
O relatório anual de risco do Fórum Económico Mundial define a crise climática como a maior preocupação global. As cicatrizes da covid-19 (deterioração da saúde mental, erosão da coesão social e crises de subsistência) estão a atrasar a acção climática.
A deterioração da saúde do planeta está no topo das preocupações globais a curto, médio e longo prazo. É assim desde 2011, altura em que a crise climática primeiro apareceu no topo do relatório de risco anual do Fórum Económico Mundial. A versão de 2022, publicada esta terça-feira, vai mais além e define o fracasso da acção climática como a ameaça mais perigosa dos próximos dez anos. A perda de biodiversidade e o aumento de desastres climáticos lideram a lista. As ameaças “mais iminentes”, porém, são o agravamento dos problemas de saúde mental, a erosão da coesão social e as crises de subsistência — todas, “cicatrizes” da covid-19 que atrasam a acção climática.
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A deterioração da saúde do planeta está no topo das preocupações globais a curto, médio e longo prazo. É assim desde 2011, altura em que a crise climática primeiro apareceu no topo do relatório de risco anual do Fórum Económico Mundial. A versão de 2022, publicada esta terça-feira, vai mais além e define o fracasso da acção climática como a ameaça mais perigosa dos próximos dez anos. A perda de biodiversidade e o aumento de desastres climáticos lideram a lista. As ameaças “mais iminentes”, porém, são o agravamento dos problemas de saúde mental, a erosão da coesão social e as crises de subsistência — todas, “cicatrizes” da covid-19 que atrasam a acção climática.