Legislativas: IPDJ lança campanha para combater abstenção entre os jovens
A faixa etária entre os 18 e os 30 anos é aquela em que a taxa de abstenção é mais alta. A nível nacional, nas legislativas de 2019, a abstenção chegou aos 45,5% entre os eleitores residentes em Portugal.
O Instituto Português da Juventude (IPDJ) e outras duas associações lançaram nesta segunda-feira a campanha Vive a Democracia, que pretende impulsionar a participação dos jovens na vida democrática e combater o fenómeno crescente da abstenção eleitoral.
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O Instituto Português da Juventude (IPDJ) e outras duas associações lançaram nesta segunda-feira a campanha Vive a Democracia, que pretende impulsionar a participação dos jovens na vida democrática e combater o fenómeno crescente da abstenção eleitoral.
“No contexto das próximas eleições legislativas [30 de Janeiro] é importante mobilizar a juventude para este acto eleitoral, com o principal objectivo de combater o fenómeno crescente da abstenção eleitoral jovem no nosso país”, refere o IPDJ, em comunicado.
O vídeo de pouco mais de meio minuto parte da pergunta “ainda não percebeste a ideia?” e coloca diversos jovens numa fila que termina numa jovem a colocar um boletim de voto numa urna enquanto se vai lendo que “política é cidadania” e “Portugal para jovens”.
A campanha, que envolve também a Federação Nacional das Associações Juvenis (FNAJ) e a Associação Nacional de Assembleias Municipais (ANAM), foi, referem os promotores, “pensada para desafiar os jovens a questionarem-se sobre o seu papel na sociedade enquanto cidadãos que pertencem a um sistema democrático, com deveres e direitos”.
A acção, que decorre em formato online, assenta em três áreas fundamentais: literacia e sensibilização política; debate de propostas dos jovens sobre o futuro; e apelo ao voto.
O IPDJ, a FNAJ e a ANAM pretendem também que “a campanha sirva para apresentar as reivindicações da juventude e das suas organizações, e espoletar um debate em torno das medidas para a juventude propostas pelos partidos políticos candidatos às eleições legislativas”.
Em Outubro de 2019, a abstenção atingiu um novo máximo em legislativas, chegando aos 45,5% dos eleitores residentes em Portugal.