Ucrânia anuncia detenção de russo que acusa de planear ataque em Odessa

Serviços de segurança de Kiev dizem que o objectivo era “desestabilizar a stuação política” na região do maior porto ucraniano com “actos terroristas e de sabotagem”.

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O agente russo foi detido quando tentava recrutar uma pessoa para levar a cabo ataques Reuters/STATE SECURITY SERVICE OF UKRAIN

Os serviços secretos da Ucrânia (SBU) anunciaram a detenção de um agente russo suspeito de planear ataques no porto de Odessa, o maior do país.

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Os serviços secretos da Ucrânia (SBU) anunciaram a detenção de um agente russo suspeito de planear ataques no porto de Odessa, o maior do país.

“A sua principal tarefa era desestabilizar a situação política na região de Odessa através de actos terroristas e de sabotagem”, segundo os serviços de informação e segurança da Ucrânia citados pela agência Reuters.

O agente foi detido quando tentava recrutar uma pessoa para levar a cabo ataques, ainda segundo os SBU.

De Moscovo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o da Defesa não responderam a um pedido de comentário da Reuters.

Na Ucrânia a deslocação, pela Rússia, de tropas para junto da fronteira com o país leva a crer que possa estar a ser preparada uma invasão. O mesmo teme Washington, que esta semana começou conversações com responsáveis russos sobre a questão em Genebra.

Moscovo negou que a deslocação dos soldados quisesse dizer que estava a planear uma invasão, e acusou a Ucrânia e a NATO de contribuir para a tensão, fazendo entretanto uma série de exigências aos EUA e à NATO, incluindo reverter o alargamento da NATO a Leste ou impedir uma futura adesão da Ucrânia à NATO – exigências que alguns analistas e diplomatas suspeitam ter sido feitas mesmo sabendo que não têm qualquer hipótese de ser aceites.

A Rússia fez, no mês passado, uma queixa por “um acto de terrorismo” depois de alguém ter atirado um cocktail Molotov contra o consulado russo na cidade ucraniana de Lviv. A polícia ucraniana disse ter aberto uma investigação ao incidente por “hooliganismo”.