Covid-19 em Portugal: 22 mortes e 26.419 casos. Internamentos voltam a subir
Recuperaram da doença mais 10.758 pessoas. O relatório de situação indica que há 1449 pessoas hospitalizadas, mais 69 do que no dia anterior, sendo que há menos três nos cuidados intensivos (total de 150).
Portugal registou este sábado 26.419 casos e 22 mortes por covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) divulgado neste domingo.
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Portugal registou este sábado 26.419 casos e 22 mortes por covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) divulgado neste domingo.
O total de vítimas mortais sobe para 19.113 e o de infectados ascende a 1.639.846 desde o início da pandemia.
O número de casos deste sábado é o mais baixo dos últimos cinco dias e o único abaixo dos 30 mil – o valor mais alto foi registado na terça-feira, 4 de Janeiro (boletim de dia 5), quando foram identificados 39.570 casos de infecção em 24 horas. A descida pode ser justificada com o facto de os reportes do fim-de-semana serem mais baixos devido a um menor volume de testagem.
Com o registo deste sábado, o país registou na última semana 215.830 infecções, o que corresponde a 13% do total de casos detectados desde o início da pandemia.
O relatório de situação indica que há 1449 pessoas hospitalizadas, mais 69 do que no dia anterior, sendo que há menos três nos cuidados intensivos (total de 150). O número de internamentos é o mais alto desde 4 de Março, quando estavam nos hospitais portugueses 1583 infectados. No entanto, havia nessa altura 383 pessoas em estado grave, mais do dobro do total verificado actualmente.
Apesar de o valor global de hospitalizações continuar a aumentar, o de casos graves tem-se mantido constante. Desde 1 de Dezembro, os internamentos por covid-19 subiram 58%, de 916 pessoas na altura para os 1449 desde sábado. Durante o mesmo período, os doentes em UCI subiram de 128 para 150 (mais 17%), com uma média de 146 doentes graves nestas unidades neste intervalo de tempo.
Recuperaram da doença mais 10.758 pessoas, para um total de 1.346.772 recuperados. Nesta altura, 82,1% dos casos recuperaram da doença. Esta percentagem tem vindo a diminuir, resultado do aumento de casos detectados: excluindo recuperações e óbitos, há neste momento 273.961 casos activos (mais 15.639 do que no dia anterior), cerca de 16,7% dos identificados. A taxa de letalidade continua a diminuir e está agora em 1,17%.
A região Norte e a de Lisboa e Vale do Tejo concentram quase 80% dos casos nacionais, com 9.516 e 11.370 casos detectados, respectivamente. Foram ainda identificados 2640 casos na região Centro, 1024 na Madeira, 885 no Alentejo, 698 no Algarve e 218 nos Açores.
Em relação às mortes, metade (11) foram reportadas em Lisboa e Vale do Tejo, quatro na região Norte, duas no Centro, duas no Alentejo, duas no Algarve e ainda uma na Madeira.
Em termos de distribuição etária, dez das 22 mortes foram de pessoas com 80 ou mais anos (cinco mulheres e cinco homens), somando-se ainda óbitos de seis pessoas no grupo dos 70 aos 79 anos (três mulheres e três homens), cinco na casa dos 60 aos 69 anos (duas mulheres e três homens) e ainda a morte de um homem entre os 50 e os 59 anos.
Os indicadores da matriz de risco, que permite avaliar o avanço ou recuo no desconfinamento, só são actualizados nos boletins das segundas, quartas e sextas-feiras. Na matriz mais recente, novamente ajustada para aumentar a escala dos indicadores medidos, o índice de transmissibilidade – R(t), o número de pessoas que são infectadas por alguém – desceu para 1,32 no continente e a nível nacional.
A incidência a nível nacional subiu para 2438,8 casos por 100 mil habitantes. Se tivermos em conta apenas os dados do continente, está nos 2444,5 casos por 100 mil habitantes.