Patrões e sindicatos divergem sobre semana de trabalho de quatro dias, mas concordam que não é prioridade
Esta segunda-feira, na apresentação das linhas estratégicas do PS para os próximos quatro anos, a discussão em torno das alterações laborais e aumentos salariais recuperou propostas que estão na gaveta e colocou novidades em cima da mesa. Sindicatos e patrões pedem respostas concretas e não “ideias”.
A discussão em torno de uma semana laboral mais curta ou o aumento do salário mínimo nacional para 900 euros não são propostas originais — o Livre já tinha proposto semanas de trabalho de quatro dias —, mas a respectiva inclusão nas linhas estratégicas prioritárias do PS para a próxima legislatura recuperou o debate e obrigou até o socialista Porfírio Silva a recorrer às redes sociais para sugerir alguma bibliografia aos “apressados” que tentaram “matar o debate [em torno das semanas com quatro dias de trabalho] com arrogância”. O modelo que começa a ser pensado e testado em países como Islândia, Espanha, Japão ou Nova Zelândia chegou à campanha. Mas o que dizem os sindicatos e patrões?
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A discussão em torno de uma semana laboral mais curta ou o aumento do salário mínimo nacional para 900 euros não são propostas originais — o Livre já tinha proposto semanas de trabalho de quatro dias —, mas a respectiva inclusão nas linhas estratégicas prioritárias do PS para a próxima legislatura recuperou o debate e obrigou até o socialista Porfírio Silva a recorrer às redes sociais para sugerir alguma bibliografia aos “apressados” que tentaram “matar o debate [em torno das semanas com quatro dias de trabalho] com arrogância”. O modelo que começa a ser pensado e testado em países como Islândia, Espanha, Japão ou Nova Zelândia chegou à campanha. Mas o que dizem os sindicatos e patrões?