Orquestra Metropolitana de Lisboa cancelou Concerto de Ano Novo

Situação de músicos em isolamento profilático justifica a decisão, que envolve também o “Concerto Olímpico” agendado para o dia 14. Mas há outros concertos de Ano Novo para abrir 2022.

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A soprano lituana Asmik Grigorian vai cantar com a Orquestra Gulbenkian Augustas Didzgalvis /wikicommons

O facto de alguns dos seus músicos se encontrarem obrigados a isolamento profiláctico e as circunstâncias epidemiológicas que o país vive levaram a Orquestra Metropolitana de Lisboa a cancelar o seu Concerto de Ano Novo que estava agendado para esta sexta-feira, dia 7, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Barreiro.

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O facto de alguns dos seus músicos se encontrarem obrigados a isolamento profiláctico e as circunstâncias epidemiológicas que o país vive levaram a Orquestra Metropolitana de Lisboa a cancelar o seu Concerto de Ano Novo que estava agendado para esta sexta-feira, dia 7, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Barreiro.

Pelas mesmas razões, a Metropolitana decidiu igualmente anular a realização do designado Concerto Olímpico, marcado para a Academia das Ciências, em Lisboa, no dia 14 de Janeiro. Os portadores dos bilhetes podem pedir o seu reembolso.

Apesar do contexto pandémico, várias outras instituições e orquestras mantêm agendados os seus concertos de Ano Novo, mas com a entrada sempre sujeita às regras sanitárias em vigor.

É assim que a Orquestra Gulbenkian, dirigida pela maestrina italiana Clelia Cafiero e com a participação da soprano lituana Asmik Grigorian, realiza os seus espectáculos de abertura do ano 2022, esta quinta e sexta-feiras, no Grande Auditório da fundação, em Lisboa – e com bilhetes já esgotados, explica o site da instituição. No programa estão obras de compositores como Rossini, Puccini, Tchaikovsky, Dvořák e o incontornável Johann Strauss II.

É também esta sexta-feira que a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música brinda ao Ano Novo com um programa dirigido pelo seu ex-maestro convidado principal, o austríaco Leopold Hager, e que inclui também várias peças de Johann Strauss II, além de outras de Emil von Reznicek, Franz von Suppé ou Richard Heuberger.

Este concerto na Sala Suggia (21h) antecipa o lançamento, dois dias depois, da abertura oficial do Ano do Amor, o tema que vai marcar a programação deste ano da instituição, num intervalo do modelo país-tema. O primeiro concerto, Valsas de Amor (Sala Suggia, domingo, às 18h), terá o Coro Casa da Música dirigido pela cantora e maestrina sueca Sofi Jeannin, com Luís Duarte e Lígia Madeira ao piano, a interpretarem obras de Messiaen, Schubert e Brahms.

No mesmo dia e hora, ainda no Porto, o Coliseu Ageas acolhe a Gala Strauss, regresso à música e ao imaginário de Viena, com a actuação da Strauss Festival Orchestra e do Strauss Festival Ballet Ensemble.

Na semana seguinte, nos dias 15 e 16, será a vez dos Concertos de Ano Novo da Orquestra Clássica do Sul, com actuações, no sábado, em Serpa (Cine-Teatro Municipal, às 18h), e no domingo, em Quarteira (Igreja de S. Pedro do Mar, às 16h). O maestro titular da orquestra, Rui Pinheiro, dirige um programa que naturalmente não esquece as valsas e as polkas de J. Strauss II, mas contempla também a música de Mozart, Beethoven e Schubert.